presente do querido amigo João, que sabe do meu amor pelo Station Eleven da Emily St John Mandel, o meu favorito da fase livros-de-pandemia-&-apocalipse lá de 2020.
esse aqui fala de um apocalipse menos na cara & mais pessoal: jeitos de lidar com culpa & luto. achei as personagens muito intrigantes, especialmente a Vincent, que já começa o livro morrendo & entrando num limbo fora do tempo. depois rebobinamos pra adolescência em que ela perdeu a mãe, as tretas juvenis, o trabalho no tal Hotel de Vidro (5/5 com certeza me hospedaria lá), o "casamento" com um milionário trambiqueiro & a vida de cozinheira num cargueiro gigante.
não embalei muito na parte do trambiqueiro & dos esquemas de pirâmide dele porque tenho zero interesse & paciência pra rolês de mercado financeiro, então não consegui me envolver tanto com a história, mas que a Mandel escreve muito bem, ah, escreve.
aqui tem: isolamento físico & mental, luto, tretas de família, esquemas de pirâmide, o poder da arte, água, saber & não saber, dorgas, culpa galopante, pessoas que vivem pra além da margem, pixos, visagens.
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