
presente da minha amiga genial pro meu TCC & obsessões em geral 👀
essa coleção de textos bem recentes da Michèle Petit, traduzida por Raquel Camargo, traz reflexões váaaaaarias ao redor de um tema central: o que é que as narrativas fazem com a gente? fazem tudo, fazem nada. servem pra tudo, servem pra nada.
caminhando por esse tudo & nada, ela faz uma defesa apaixonada do desejo, do inútil, da arte, dos livros, das bibliotecas & dos saberes outros que não estão nem nos livros nem nas bibliotecas, mas que também são arte & desejo.
por sinal, os textos que eu mais amei foram bem os sobre bibliotecas (onde reencontrei os amigos Yolanda Reyes & Daniel Goldin), pensadas como jardins, como espaços simultaneamente muito fora & muito dentro do tempo, como lugares de uma outra possibilidade de viver coletivo.
a Petit também fala lindamente sobre a pandemia & os surtos de muita leitura & zero leitura que ela alimentou. se ler é se abrir para o mundo, como fazer quando o mundo se fecha contra qualquer abertura? (longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia etc.)
aqui tem: linguagem, o poder do inútil, desejo, livros & leitura, distopia & utopia, bibliotecas, exilados & refugiados, o direito à beleza, comunidade, portas, leitura de mundo, refúgios & jardins, viver no coletivo, sonho.






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